Desde o dia em que Michel Temer entrou no Planalto seu governo
preserva em relação à faxina da Lava Jato uma relação de neutralidade-contra. O
Planalto sabia o que estava fazendo quando se recusou a atender ao pedido do Ministério Público para afastar
quatro diretores da Caixa Econômica. Teve que recuar, anunciou um afastamento
por 15 dias, recuou de novo e cedeu. Dois ex-diretores da Caixa e ex-ministros
de Dilma Rousseff (Moreira Franco e Geddel Vieira Lima) foram para a equipe de
Temer. Um (Geddel) está na cadeia, junto com o ex-colega Henrique Alves.
Moreira está debaixo da marquise do foro privilegiado.
A
Caixa Econômica está para o governo de Temer e para o MDB, assim como a
Petrobras esteve para os de Dilma e Lula.
Em 2015, um deles, Roberto Derziê, foi a espoleta do rompimento de Temer com
Dilma Rousseff. Quando o vice-presidente foi para a Secretaria de Relações
Internacionais, levou-o, tirando-o de uma diretoria da Caixa. Meses depois,
quando previsivelmente deixou o cargo, tentou recolocá-lo no lugar de onde
tirara. Numa atitude humilhante, o comissariado barrou-o. Deu no que deu.
Fonte: Uol.com.br
ATE QUANDO TEREMOS UMA PESSOA COMO ESSA GOVERNANDO O NOSSO PAIS. É UM MAL EXEMPLO PARA AS CRIANÇAS E JOVENS
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