Convocado pelo Papa Francisco para
esta sexta-feira da primeira semana da Quaresma, 23 de fevereiro, o Dia de
jejum e oração pela paz acontece no contexto da Campanha da Fraternidade 2018,
cujo tema é “Fraternidade e superação da violência” e o lema “Vós sois todos
irmãos”.
“Foi uma feliz coincidência e
nós consideramos que este é um momento de vivenciar o tema e o lema da Campanha
da Fraternidade”, afirma o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha.
“Nós conhecemos muito bem no dia a dia
do Brasil as situações de violência. Muita gente tem sido vítima e quanto
sofrimento a violência nas suas variadas formas causa para as famílias, as
pessoas e os grupos mais fragilizados”, pontua dom Sergio.
Para
o cardeal, é urgente a oração e jejum, a superação da violência, mas a
superação da violência através da oração e do jejum.
“E o jejum deve incluir o jejum da
agressividade. Isto é, renunciar à agressividade nas redes sociais, nas
famílias, no ambiente de trabalho, nas ruas”, salienta.
Neste
dia de oração e jejum em que iniciativas serão promovidas em diversos países e
de forma especial em várias dioceses do Brasil, todos são chamados, segundo dom
Sergio, a contribuir através da oração e do jejum “acompanhados da vida
fraterna, da reconciliação, do perdão para poder construir a paz”.
Convocação – O dia de
oração e jejum pela paz foi convocado pelo papa Francisco na oração do Angelus
do último 4 de fevereiro. A motivação para o convite é a “trágica continuação
de situações de conflito em diversas partes do mundo”.
Na
ocasião, o pontífice exortou que “as vitórias obtidas com a violência são
falsas vitórias” e lembrou dos conflitos no Sudão do Sul e na República
Democrática do Congo.
“Nós temos as situações que o papa
recordou, mas ele quer incluir neste dia o conjunto da humanidade que passa por
tantos conflitos e tantas situações de violência e nós
do Brasil, em plena Campanha da Fraternidade, com mais razão ainda, queremos
acolher e vivenciar essa proposta do papa Francisco para nossa vivência
quaresmal”, destaca dom Sergio da Rocha.
Fonte: CNBB
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