Por Helton Simões Gomes, G1
A lista é encabeçada por Jorge Paulo
Lemann, sócio do fundo 3G Capital, que possui participações nas empresas AB
InBev (bebidas), Burger King (fast food) e Kraft Heinz (alimentos). Veja
abaixo:
2.
Joseph Safra, 78
anos (Banco Safra)
3.
Marcel Herrmann Telles, 67 anos
(3G Capital)
4.
Carlos Alberto
Sicupira, 69 anos (3G Capital)
5.
Eduardo
Saverin, 35 anos (Facebook)
Para fazer seus
levantamentos, a ONG britânica de combate à pobreza usa dados sobre bilionários
da revista "Forbes" e informações sobre a riqueza em escala global de
relatórios do banco Credit Suisse.
12 novos
bilionários
No ano em que o
mundo teve um acréscimo recorde de bilionários --um a cada dois dias --, o
Brasil ganhou 12 novos integrantes. O grupo passou de 31 para 43 integrantes em
2017.
O incremento ocorre devido à volta de
pessoas que já fizeram parte do seleto grupo, mas perderam dinheiro nos últimos
anos, em meio à crise econômica no Brasil.
Voltaram a ser bilionários executivos como
Ana Maria Marcondes Penido Sant’Ana (acionista da CCR), João Alves de Queiroz
Filho (Hypermarcas), Rubens Ometto Silveira Mello (Cosan), Lina Maria Aguiar e
Lia Maria Aguiar (Bradesco) e Maurizio Billi (Eurofarma).
O patrimônio somado desses indivíduos cresceu 13% em 2017 e chegou a US$ 549
bilhões.
Ricos x pobres
O ano no Brasil
foi marcado, de um lado, pela retomada da economia e por sucessivas altas na
cotação das ações listadas na bolsa de valores brasileira. Por outro lado, o
desemprego que, apesar de estar caindo, /continua alto e atinge 12,7 milhões de
trabalhadores.
"O
patrimônio no Brasil foi reduzido como um todo, mas quem perdeu mais
era quem
já não tinha muito", diz Rafael Georges, coordenador de
campanhas da
Oxfam.
Os mais ricos
possuem mais ativos financeiros do que a média da população e se beneficiaram
mais da maré positiva no mercado, diz Georges. O Ibovespa, principal índice da
bolsa paulista, acumulou valorização de quase 27% no ano passado.
O grupo do 1% reuniu no ano passado 44% da
riqueza nacional, em linha com os anos anteriores.
Salário mínimo
Enquanto isso,
encolheu a participação na renda nacional dos brasileiros que estão entre os
50% mais pobres. Passou de 2,7% para 2%.
"Com as
pessoas se endividando, aquelas que têm alguma coisa para vender
acabam
vendendo para pagar dívida. Por isso, a retração na participação."
Para mostrar a
distância entre o grupo no topo e o que está na base da escala econômica no
Brasil, a Oxfam calculou que uma pessoa remunerada só com salário mínimo
precisar trabalhar 19 anos se quiser acumular a quantia ganha em um mês por um
integrante do grupo do 0,1% mais rico.
Fonte G1.com.br
Estes dados revelam muito sobre o Brasil. E torna até compreensivel o papel da " justiça brasileira" que escolhe os mais fracos como para o rigor das suas leis.
ResponderExcluirTriste e dura realidade! "É o rico cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre".
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